as folhas, continuam caindo
mesmo após, vários outonos castigante
seguidos de primaveras anestesiadas
ainda há flores
os frutos, continuam a apodrecer sem ser consumidos
intocados pelo simples fato de serem produzidos, para um único proposito
ou direcionados a única consumidora ausente
os galhos, vão, sim, perdendo força. Porem ganham cada vez mais
flexibilidade e já não reclama dos ventos, mais, sim, os convidam a dançar
o tronco, encontra-se firme, apesar das marcas incalculáveis dos golpes dos machados da inveja, da falsidade, da impiedade, do desprezo, da malícia e da intolerância, golpes de mãos carregadas de inveja, de um amor puro e real que incomodava corações que não sabiam amar e que se incomodavam com um amor presente e radiante.
A raiz, intacta e verde (verde esperança) de um futuro tao prospero quanto o por do sol numa manha perfeita e abençoada...
Oceano Wendonça
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